Os pólipos intestinais são formações que se desenvolvem na parede interna do intestino, principalmente no cólon e no reto. Na maioria das vezes, as lesões são benignas e assintomáticas, mas isso não significa que devem ser ignoradas!
Os tipos mais comuns dessa condição incluem:
- Pólipos hiperplásicos: geralmente benignos e com baixo risco de malignidade
- Adenomas: têm potencial de se transformar em câncer o longo do tempo
- Pólipos inflamatórios: comuns em pacientes com doenças inflamatórias intestinais
Por que a remoção é importante?
Apesar de muitos pólipos serem benignos, alguns podem evoluir para um câncer colorretal se não forem removidos. Esse tipo de câncer é um dos mais comuns e potencialmente graves, mas também é altamente prevenível quando diagnosticado precocemente.
A remoção dos pólipos evita que essas lesões cresçam, sofram mutações e se tornem malignas. Ou seja, é uma estratégia preventiva fundamental.
Na grande maioria dos casos, a remoção é feita durante a própria colonoscopia, por meio de técnicas minimamente invasivas.
O que acontece após a remoção?
Após a retirada, o pólipo é enviado para análise patológica, que vai confirmar seu tipo e orientar o acompanhamento. Dependendo do resultado, pode ser indicado:
- Intervalos específicos para novas colonoscopias
- Acompanhamento mais rigoroso em caso de pólipos de alto risco
- Adoção de hábitos que contribuam para a saúde intestinal
A prevenção salva vidas
A remoção dos pólipos intestinais é uma medida simples, segura e essencial para a prevenção do câncer colorretal. Por isso, manter os exames em dia e consultar um coloproctologista de confiança é a melhor forma de cuidar da sua saúde intestinal.
Se você tem histórico familiar, já passou dos 45 anos ou apresenta sintomas como sangramento nas fezes, mudanças no hábito intestinal ou dor abdominal frequente, converse com seu médico e agende sua avaliação.