A #retocoliteulcerativa é uma doença crônica inflamatória do cólon (intestino grosso) e pertence a um grupo de doenças conhecidas como doenças inflamatórias intestinais (DII).

Você sabia que as DII atingem mais de 5 milhões de pessoas em todo o mundo, e no Brasil estamos observando um aumento no número de novos casos, nos últimos anos?

Segundo dados apresentados no I Congresso Brasileiro de Doenças Inflamatórias, as DII atingem, no Brasil, 13,25 em cada 100 mil habitantes, sendo 53,83% de doença de Crohn e 46,16% de #retocoliteulcerativa.

Sintomas

Os sintomas da retocolite ulcerativa podem incluir dor abdominal, urgência evacuatória, diarreia e sangue nas fezes. A inflamação geralmente começa no reto e pode se estender até o cólon de maneira contínua.

Embora não haja uma cura conhecida, há muitas terapias efetivas para manter a inflamação sob controle.

Ainda não se sabe exatamente o que causa a #retocoliteulcerativa.

Também é difícil predizer como a doença, depois de diagnosticada, afetará uma pessoa em particular. Existem pacientes que passam anos sem ter qualquer tipo de sintoma. Outras pessoas, no entanto, têm crises mais frequentes e sintomas mais graves.

Doença crônica

Seja qual for a intensidade, a #retocoliteulcerativa é uma doença crônica. E isso significa que você precisará de acompanhamento a longo prazo, pois as doenças crônicas estão sempre progredindo. Temos formas muito eficientes de controle dos sintomas, mas não é possível dizer que exista uma cura.

Muitos pacientes perguntam se a doença pode acarretar complicações. E a resposta é sim. Infelizmente, algumas pessoas podem desenvolver quadros mais graves, como o câncer colorretal. Mas é importante lembrar que isso ocorre em um número limitado de portadores de DII.

Tratamentos

Os tratamentos agem diminuindo a inflamação na parede do cólon. Isso faz com que o cólon se recomponha e também ajuda a aliviar a diarreia, o sangramento retal e a dor abdominal.

Grande parte dos pacientes com retocolite ulcerativa responde bem ao tratamento médico e é possível que nunca tenham que se submeter a uma cirurgia. Mas observamos que entre 25% e 33% de indivíduos podem precisar de uma cirurgia.

Se você recebeu um diagnóstico de retocolite ulcerativa é bom que saiba: estudos mostram que as pessoas que sofrem de DII normalmente têm a mesma expectativa de vida que aquelas que não têm a doença. Quando os pacientes seguem os tratamentos conseguem manter suas vidas plenas e produtivas.