A #incontinênciafecal é um problema que precisa ser tratado! Ela ocorre quando a pessoa não consegue controlar a eliminação de fezes. Pode ocorrer desde a saída involuntária de gases até a perda de fezes sólidas. Claro, isso causa constrangimento, danos emocionais e atrapalha muito a vida social!
Existem diferentes formas de tratar a incontinência fecal, cada uma precisa ser avaliada individualmente, conforme o quadro apresentado pelo paciente.
O problema pode surgir depois de enfermidades na região anal, traumas obstétricos ou provocados por outras cirurgias. Doenças como diabetes, esclerose múltipla e derrames podem comprometer funções neuromusculares e causar incontinência fecal. O problema também é comum em pessoas idosas.
Tratamentos
Algumas pessoas, por vergonha, omitem essa condição de seus médicos, o que dificulta o diagnóstico e atrapalha o tratamento.
Se for o seu caso, não se envergonhe! Muitas pessoas passam pelo mesmo problema e a boa notícia é que existem diversas formas de tratar a #incontinênciafecal.
Em geral, recomendamos aos pacientes uma alimentação com muitas fibras, que ajudam a formar um bolo fecal mais consistente e permitem manter uma evacuação mais regular. Outras recomendações: diminuir o consumo de álcool, cafeína, gorduras e açúcares na dieta.
Mas existem muitas outras formas de tratamento. Conheça as principais:
- Sessões de fisioterapia e exercícios de biofeedback: para recondicionar os músculos da pelve, aumentando a força e resistência. Estas atividades estimulam o fluxo sanguíneo e o funcionamento dos nervos.
- Medicamentos: podem ser indicados, dependendo da situação.
- Neuromodelação sacral: consiste na implantação de um eletrodo próximo aos nervos sacrais, onde os estímulos elétricos permitem que o paciente recupere a sensibilidade e função do esfíncter anal, permitindo o controle da eliminação de gases e fezes. É uma cirurgia minimamente invasiva, feita com anestesia local. Essa técnica permite que seja realizado um teste para avaliação do resultado antes da implantação do neuroestimulador.
- Outros procedimentos cirúrgicos: existem outras opções cirúrgicas, a serem avaliadas por um médico coloproctologista. A cirurgia pode atuar corrigindo músculos que estejam lesionados, reforçando a musculatura do canal anal enfraquecida ou, até, com o implante de um esfincter anal artificial, por exemplo.