A dieta tem uma relação direta com a saúde intestinal. Afinal, tudo que ingerimos vai passar por nosso trato digestivo. A longo prazo, a alimentação terá efeitos benéficos ou maléficos, tanto para o intestino quanto para a saúde de maneira geral.

Uma alimentação rica em fibras é fundamental para prevenir diversas doenças intestinais, entre elas o câncer colorretal. Estudos indicam que pode ser possível evitar 35% dos casos de câncer apenas alterando a dieta.

Efeito protetor
Sabe-se que pessoas que consomem dietas ricas em fibras de fato apresentam menos casos de câncer colorretal. Mas como as fibras agem em nosso intestino? Por que elas têm esse efeito protetor do intestino?

As fibras têm capacidade de retenção de água, viscosidade, fermentação, entre outras características que favorecem o trânsito intestinal.

As fibras insolúveis aceleram o tempo de trânsito colônico e, assim, minimizam a exposição da mucosa intestinal a possíveis agentes cancerígenos.

Já as fibras solúveis são fermentadas pelas bactérias do cólon e produzem Ácidos Graxos de Cadeia Curta (AGCC) como: acetato, propionato e butirato, que ajudam a inibir a proliferação de organismos patogênicos.

Fibras vegetais
As fibras vêm das plantas e não dos alimentos de origem animal. Sua quantidade é maior em frutas, verduras, legumes e cereais frescos e minimamente processados.
O ideal é consumir 25 a 35 gramas de fibras diariamente. O problema é que nosso consumo médio é muito baixo – 10 a 11 gramas.

Para aumentar a ingestão de fibras, tente comer diariamente cinco ou mais porções de frutas ou verduras e mais de sete porções de cereais, legumes, raízes, tubérculos e folhas.

E lembre-se: quando aumentar a quantidade de fibras na dieta, aumente também a ingestão de líquidos (no mínimo 2 litros por dia).