O câncer de cólon e reto ocupam a terceira posição entre os tipos de câncer mais frequentes no Brasil (sem considerar os tumores de pele não melanoma), de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer.
A tecnologia e as inovações estão ampliando as opções de diagnóstico e de tratamento para o câncer colorretal, trazendo mais conforto e recuperação mais rápida para os pacientes.
Os tratamentos minimamente invasivos do câncer colorretal permitem a aplicação de técnicas seguras, que podem ser indicadas para pacientes com tumores que possam ser removidos por meio de pequenas incisões realizadas durante o tratamento.
Os procedimentos minimamente invasivos têm vantagens em relação à cirurgia tradicional (aberta): melhor e mais rápida recuperação pós-operatória, introdução precoce da dieta e diminuição do tempo de internação.
Conheça as três técnicas que usamos no tratamento do câncer colorretal consideradas minimamente invasivas:
Cirurgia videolaparoscópica: por meio de uma pequena incisão no abdômen é inserida uma microcâmera. As imagens são transmitidas para um monitor e serão acompanhadas pela equipe médica. Também inserimos as ferramentas cirúrgicas que permitirão remover o câncer. Dependendo do quadro do paciente, pode ser necessário aumentar a incisão para retirar uma parte do intestino de dentro do abdômen do paciente.
Cirurgia robótica: um grande avanço que temos é a cirurgia robótica, que pode ser utilizada para tratar o câncer colorretal e outras doenças. É uma técnica minimamente invasiva, com as mesmas vantagens de uma cirurgia endoscópica, mas com uma tecnologia instrumental mais avançada. O cirurgião controla os movimentos dos braços robóticos a partir de um console próximo à mesa de cirurgia. Para o cirurgião, permite uma melhor visualização da região a ser operada e uma liberdade maior de movimentos. Para os pacientes, essa cirurgia traz menos dor, uma recuperação mais rápida no pós-operatório, retorno mais rápido às atividades e menos tempo de hospitalização.
Microcirurgia endoscópica transanal: utilizada para tratar doenças do reto, incluindo tumores benignos ou malignos. É considerada uma cirurgia minimamente invasiva, por utilizar uma abertura natural do corpo (canal anal) para inserir um tipo de endoscópio, que permitirá a retirada de lesões benignas ou inicialmente malignas na região do reto.
Alerta
Sintomas como sangue nas fezes, anemia, desconforto abdominal, náuseas e vômito, dor abdominal, perda de peso involuntária e mudança no trânsito intestinal são sinal de alerta para se procurar um coloproctologista.
Os exames que podem ser indicados em casos suspeitos de câncer colorretal são: sangue oculto nas fezes; sigmoidoscopia e colonoscopia. Mesmo quando não se apresenta sintomas, é recomendável fazer uma consulta com coloprostologista a partir dos 45 anos para realizar exames preventivos.