Doenças Orificiais
CÂNCER DE ÂNUs
O câncer de ânus é considerado um tipo de tumor raro, mas sua incidência aumentou 50% em todo o mundo nos últimos 25 anos. Não existem estatísticas específicas sobre sua incidência no Brasil, mas o risco para o surgimento do câncer anal é maior em alguns grupos:
- Portadores de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), especialmente o papiloma vírus (HPV) e a AIDS (HIV);
- Pessoas com mais de 50 anos;
- Fumantes
- Transplantados;
- Pessoas com histórico de fístula anal ou feridas abertas;
- Pacientes que passam por radioterapia pélvica;
- Pessoas que ingerem pouca fibra alimentar;
- Indivíduos que praticam o sexo anal
Sintomas
Os sintomas incluem sangramento anal durante a evacuação e dor na região do ânus. Outros sinais de alerta: coceira, ardor, secreções, feridas na região anal e incontinência fecal (dificuldade para controlar a saída das fezes).
Diagnóstico
O diagnóstico começa com um exame de toque. Em seguida pode-se realizar a anuscopia e a proctoscopia. Também é feita uma biópsia com amostra do tecido anal. Outros exames, como ultrassonografia e ressonância magnética, ajudam a avaliar a extensão do tumor e definir o melhor tratamento.
Tratamento
O tratamento inicial inclui a combinação da radioterapia e quimioterapia. A intervenção cirúrgica também é eficiente para remover o tumor. Quando detectado em estágio inicial, o câncer anal possui grandes possibilidades de cura. É importante consultar um médico sempre que tiver sintomas como dor, prurido e sangramento anal, principalmente nos indivíduos com fatores de risco para o câncer anal.