Graças à evolução tecnológica e da medicina temos hoje muitos #tratamentoinovadores que aumentam as esperanças do paciente com câncer, à medida que elevam as possibilidades de cura e melhoram a qualidade de vida.
Uma dessas inovações é a imunoterapia – um tipo de tratamento biológico que envolve a utilização das próprias células do sistema imunológico para combater as células malignas. A aplicação dessa terapia para o câncer colorretal têm alcançado ótimos resultados em pacientes, além de menos efeitos colaterais que outras abordagens de tratamentos.
Estudos têm indicado que a imunoterapia é uma ótima opção como primeira abordagem do tratamento para pacientes com câncer de intestino avançado que têm a marca da instabilidade do microssatélite – uma forma de câncer colorretal avançado.
Diferentemente das quimioterapias (que atuam diretamente nas células cancerígenas), a imunoterapia consegue ativar ou reativar o sistema imunológico para que o próprio organismo reconheça essas células doentes e atue sobre elas, causando a sua morte.
Instabilidade de microssatélites
Alteração molecular rara
Atualmente esse tratamento é aprovado para os pacientes que têm a chamada instabilidade de microssatélites (uma alteração molecular rara), e que já tenham passado por quimioterapia convencional.
A instabilidade de microssatélites está presente em apenas 5% dos pacientes com metástases. Essa população, que representa uma porcentagem pequena de todos os pacientes com câncer colorretal, pode ter a doença controlada por anos com essa terapia, o que é um grande avanço no tratamento contra o câncer metastático.
Vemos que as indicações de tratamento com imunoterapia na oncologia têm crescido a cada ano, gerando a necessidade de uma atualização constante sobre os tratamentos para os diferentes tipos e estágios de tumores. Também é preciso considerar que a resposta dos tumores à imunoterapia pode ser bastante heterogênea.
Vantagens
Uma das grandes vantagens da imunoterapia é o perfil de efeitos colaterais. Comparados com os da quimioterapia convencional, os efeitos colaterais da imunoterapia costumam ser mais brandos. Os mais comuns são manchas na pele, coceira, diarreia e indisposição. Pode haver efeitos colaterais mais graves durante o tratamento, mas eles são raros. O oncologista deve sempre acompanhar de perto esses pacientes e considerar pausar ou mesmo suspender o tratamento numa eventual reação grave ao medicamento.