O #Dia Mundial de Combate ao Colesterol é uma data criada para a conscientização e prevenção de doenças relacionadas ao colesterol.

O colesterol alto pode levar ao infarto e a insuficiência cardíaca. Mas você sabia que o colesterol alto é também fator de risco para o câncer colorretal?
O número de casos de câncer colorretal em pessoas com menos de 50 anos aumentou muito nos últimos anos. Se compararmos pessoas nascidas nos anos 1950 com nascidos nos anos 1990, estes têm um risco duas vezes mais alto de sofrer de um câncer do cólon e quatro vezes mais alto de ter câncer do reto.

Dieta
A causa do câncer colorretal é multifatorial. A doença pode ser desencadeada por uma complexa interação entre fatores genéticos individuais e fatores ambientais, principalmente a dieta.
Sabemos que a presença de pólipos no intestino grosso, história familiar de câncer, presença de doenças inflamatórias intestinais (colite ulcerativa e Doença de Crohn) aumentam as chances de uma pessoa desenvolver a doença. Outros fatores de risco estão associados à dieta, obesidade, tabagismo, entre outros.

Gorduras e fibras
Quando se fala em alimentação é importante destacar o papel das gorduras e das fibras.
Dietas pobres em fibras predispõem ao aparecimento de câncer por deixarem mais lento o trânsito intestinal. Com isso aumenta o contato de possíveis substâncias cancerígenas com a mucosa intestinal. As fibras, em conjunto com a água, aceleram o trânsito intestinal.

Dietas ricas em gorduras e colesterol também estão associadas com o aumento no risco de câncer no intestino.
Embora muitas pessoas achem o colesterol uma substância maléfica, ele é uma gordura fundamental para o funcionamento do organismo ( atua no processo de regeneração das células, produção de hormônios, vitamina D e de ácidos envolvidos na digestão).

No entanto, é preciso ingeri-lo de forma equilibrada para manter as taxas regulares. Colesterol alto pode ser um alimento para as células cancerígenas.

Como isso ocorre? Colesterol elevado e obesidade podem desencadear alterações celulares que levam a diversos tipos de câncer. O excesso de gordura corporal aumenta os níveis circulantes de diversos hormônios.

Em pacientes que têm obesidade, principalmente a abdominal, existem marcadores que podem caracterizar a síndrome metabólica, o que aumenta o risco de doença do coração e de câncer.

A prevenção consiste em adotar uma alimentação equilibrada e evitar o excesso de peso.