O prolapso retal é uma condição em que a porção final do intestino grosso se desloca para fora do ânus. Esse pode ser um problema parcial, envolvendo apenas a mucosa, ou completo, quando todas as camadas do reto são afetadas.
O prolapso retal é mais comum em idosos, mas também pode ocorrer em jovens, especialmente após situações que enfraquecem os músculos da região pélvica.
Causas e Sintomas do Prolapso Retal
As causas do prolapso retal estão frequentemente associadas a fatores que aumentam a pressão intra-abdominal ou enfraquecem os músculos do assoalho pélvico. Entre as principais causas, é possível citar:
- Constipação crônica
- Diarreias frequentes
- Partos vaginais repetidos
- Doenças neurológicas, como esclerose múltipla
- Envelhecimento, que pode levar ao enfraquecimento dos tecidos pélvicos
Os sintomas dessa condição incluem:
- Sensação de massa ou tecido saindo pelo ânus, especialmente ao evacuar
- Dor ou desconforto na região anal
- Sangramento retal
- Incontinência fecal ou dificuldade para controlar os movimentos intestinais
Opções de tratamento para o Prolapso Retal
O tratamento do prolapso retal depende da gravidade do caso, da idade do paciente e de suas condições clínicas. Entre as opções disponíveis, destacam-se:
- Tratamentos conservadores: inclui alterações na dieta, uso de laxantes ou fibras alimentares para evitar a constipação e fisioterapia pélvica para fortalecer os músculos da região. É indicado para casos leves ou iniciais.
- Cirurgia: pode ser feita através de uma cirurgia perineal ou após retopexia, sendo indicado para casos moderados ou graves.
Pós-operatório e recuperação da cirurgia de Prolapso Retal
O pós-operatório da cirurgia de prolapso retal varia conforme o tipo de procedimento realizado, mas pode incluir:
- Internação curta: a maioria dos pacientes permanece no hospital por no máximo 3 dias
- Controle da dor: analgésicos são prescritos para minimizar o desconforto
- Dieta progressiva: inicia-se com alimentos leves e de fácil digestão, evoluindo conforme a tolerância do paciente
- Restrição de esforços: atividades físicas intensas devem ser evitadas por pelo menos 4 a 6 semanas
- Fisioterapia pós-operatória: pode ser indicada para fortalecer os músculos do assoalho pélvico e melhorar o controle intestinal
A recuperação completa costuma ocorrer em cerca de 6 a 8 semanas. Durante esse período, é essencial seguir as orientações do médico para evitar complicações e garantir o sucesso e recuperação do procedimento.